José Edgard Soares Moreira Filho, fundador da AJMJ com sua avó Josefina Maria de Jesus
Fundada pelo empresário de grupo audiovisual José Edgard Soares Filho, o nome da Associação é uma homenagem a sua avó Josefina Maria de Jesus, uma matriarca forte, batalhadora, guerreira que construiu com o marido Adolpho Soares, uma família com 2 filhos, 3 enteadas, 8 netos, 6 bisnetos e deixou um legado de resiliência, perseverança e auxílio a quem dela precisasse.
Alicerçada em valores cristãos e familiares, a Associação tem como premissa “mostre-me a sua fé sem obras, e eu lhe mostrarei a minha fé pelas obras (Tiago 2:18)” e desta forma acredita que existem muitas boas ações sendo realizadas por entidades sérias e como ponto de partida, apoia trabalhos de inclusão de pessoas em situação de vulnerabilidade social desde crianças a idosos.
Em parceria com a associação sem fins lucrativos “Anjos da Cidade” participa de ações em São Paulo, Taubaté/SP e Brasília/DF de entregas semanais de marmitas, água, cobertores, roupas, e o mais importante, amor, carinho e respeito a pessoas em situação de rua.
O princípio, para muito além da entrega dos itens, é de acolher cada amigo nessa situação numa escuta ativa, e interesse legítimo sobre sua estória de vida. E ações complementares são desencadeadas como reconexão familiar, encaminhamento para clínicas parceiras de reabilitação de dependentes químicos ou de acolhida social.
Em Tremembé/SP, criou a “Rede Bom Jesus”, canal de TV pela internet com a missão de levar o evangelho, mas também formar, capacitar e oferecer oportunidade a adolescentes carentes para o mercado audiovisual. Os jovens já recebem uma bolsa no valor de R$ 600,00 e a “Rede Bom Jesus” iniciou a produção de conteúdos e gravação de matérias e programas, assim como transmissões de missas e demais atividades do Santuário Basílica do Senhor Bom Jesus de Tremembé/SP. E estreou nova programação em 01 de novembro de 2021.
Para conhecer mais apoios solidários da madrinha AJMJ e projeto, CLIQUE AQUI
PARABÉNS JOSEFINA MARIA DE JESUS!!!
DEDICAMOS TODO NOSSO AMOR E ORAÇÕES EM SUA MEMÓRIA
Nossa patrona, JOSEFINA MARIA DE JESUS
Hoje nossa madrinha Josefina Maria de Jesus faria 102 anos, e é um dia para comemorarmos, agradecermos e reverenciarmos sua existência nas nossas vidas e todo o legado desta mulher coragem e de fé. Compartilhamos algumas passagens da vida profícua e realizadora da “vó Fina” revelando os traços mais marcantes de sua personalidade:
ORIGEM: Nasceu em Joanópolis/SP de uma família numerosa e carente, foi separada muito cedo dos irmãos. Algo que lhe fez, já adulta, realizar uma busca, com os meios possíveis na época, em Votorantim e Sorocaba e reencontrar sua irmã Maria e o irmão Geraldo. Talvez por essa distância difusa de suas raízes, a união do núcleo familiar que constituiu era uma de suas prioridades e não media esforços para isso.
CONEXÃO: Casada com o fazendeiro viúvo Adolpho Soares, auxiliou nos cuidados de suas filhas Cida, Vera e Adolphina e com ele, teve o Juarez e o Edgard. Morou numa confortável casa na Praça Afonso Pena em São José dos Campos, até a morte do marido.
DESTINO: Formou os dois filhos trabalhando como costureira, o mais velho Juarez, matriculou em sistema de internato no Colégio São Joaquim de Lorena, uma das melhores alternativas de formação da época de onde ele saiu para iniciar sua carreira bem sucedida de jornalista e comentarista esportivo. O mais novo, Edgard, seu xodó, contava que ao nascer a parteira Nica do Demo lhe deu o primeiro banho com peças em ouro na água para trazer prosperidade à sua vida. Coincidência ou não, ele tornou-se um publicitário e empresário bem sucedido, elegante, refinado e inteligente.
PROFISSÃO: Josefina estudou pouco, mas desenvolveu a habilidade de costurar e fez disso seu meio de sobrevivência, como mãe solo e viúva. Ela só vestia as roupas que fazia, desde a modelagem até o acabamento final. E costurava de tudo, roupas femininas, masculinas, infantis, de cama e mesa, com extrema agilidade e destreza. Habilidosa em trabalhos manuais, também bordava em telas e fazia tricô. No outono de seus anos, fez uma tela bordada de presente para cada neto e uma Santa Ceia muito grande para o filho Juarez.
PERSISTÊNCIA: Extremamente perspicaz e observadora foi a primeira a notar que sua neta primogênita Clarissa Soares, filha do Juarez, não tinha um desenvolvimento esperado na infância, algo que passava despercebido pelos pais de primeira viagem. A partir daí assumiu e auxiliou nos cuidados com a neta e certa vez foi bater na porta do Governador do Estado de SP, Laudo Natel (1971 a 1975) para conseguir uma avaliação da Cacá no Hospital das Clínicas. Na impossibilidade de ser recebida, ficou por horas sentada no hall do Palácio dos Bandeirantes na esperança de que ele passasse por ali. Depois disso, por sua insistência, foi atendida, Clarissa encaminhada para o HC para avaliação, cirurgias e tratamento por muitos anos o que resultou em autonomia de mobilidade para sua vida.
AMOR: Os netos e netas eram o seu coração e fontes de alegrias, preocupações, cuidados, dedicação. Conhecia muito bem cada um e sabia exatamente como apoiar e ajudar. Nas férias escolares, por muitos anos, reunia as netas e neto, primeiro no apartamento da rua Pires da Motta na Aclimação em São Paulo, onde também alugava um quarto a pensionistas, para possibilitar uma infância e adolescência de convivência. Depois na Chácara do filho Edgard em Tremembé/SP e também na casa de praia do Juarez no Sertão da Quina em Ubatuba. A Sabrina Lippi morava em Caraguatatuba e a vó Fina fazia questão de fazer um bate e volta até lá para buscar a neta nessas ocasiões, além de visitá-la com frequência .
FÉ: Manteve pela vida toda, um altar com Nossa Senhora Aparecida, Nosso Senhor Jesus Cristo crucificado, Maria, José e o menino Jesus na manjedora em casa, e rezava com uma vela acesa pedindo proteção aos seus, sobretudo, quando os filhos enfrentavam situações desafiadoras em suas vidas.
Ela foi um exemplo de resistência às adversidades da vida, de amor e dedicação aos filhos e netos, sobrinhas e agregados, prezava por sua autonomia e liberdade de escolha, boa conselheira e ouvinte, de raciocínio rápido que sempre, sempre sabia o que e como falar, defensora das pessoas que amava.
Faz muita falta e semeou amor. Parabéns Josefina Maria de Jesus, o céu hoje está em festa!
NOSSO TIME